Na tarde desta quarta, 21, teve início, no campus de Itapetinga, a segunda turma do curso de extensão em Língua Brasileira de Sinais. O curso é promovido pelo Centro de Aprendizagem em Língua Brasileira de Sinais, o Calibras, em parceria com o Projeto de Extensão “Libras: o idioma que se vê”.
Na oportunidade, os participantes da primeira turma foram certificados, realizando apresentações de dança e música com interpretação simultânea em Libras. Devido a grande demanda por profissionais na cidade e região, os alunos concluintes do curso básico agora irão contribuir com a formação dos novos alunos, na condição de monitores, para que posteriormente dêem continuidade aos estudos no nível intermediário.
Na oportunidade, os participantes da primeira turma foram certificados, realizando apresentações de dança e música com interpretação simultânea em Libras. Devido a grande demanda por profissionais na cidade e região, os alunos concluintes do curso básico agora irão contribuir com a formação dos novos alunos, na condição de monitores, para que posteriormente dêem continuidade aos estudos no nível intermediário. 
Para o professor da disciplina de Libras e coordenador do curso de Pedagogia e de Extensão, Wermerson Silva, o sentimento é de muita alegria ao ver uma turma sendo habilitada no nível básico e mais 70 alunos ingressando no curso. “Quando entrei no campus de Itapetinga, percebi a necessidade de proporcionar o curso, inclusive, tomando como base as pesquisas desenvolvidas pelos graduandos, que demonstravam a carência de profissionais habilitados na cidade”, destacou o professor. “Meu objetivo não é só oferecer o curso básico aos alunos, mas também levar benefícios para a cidade, com a formação continuada dos participantes, atendendo ao Decreto Nº 5626, que regulamenta a Lei que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais”, completou.
“Não escolhi Libras, a Libras me escolheu”, declara a concluinte do nível básico Cláudia Pereira. “No meu primeiro contato com surdos, vim para a Universidade repensando meu papel de futura pedagoga, imaginando como seria encontrar alunos surdos numa sala de aula e não estar preparada para ensiná-los. A Libras é a nossa segunda língua, é preciso reconhecer isso, e o curso de extensão é este momento singular, que proporciona contato direto com a comunidade surda, contribuindo com o aprendizado tanto na nossa área pessoal, como na área profissional”, declarou.
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